Foi na prisão Baumetes, em Marselha, na França, que a
guilhotina foi usada pela última vez, em um dia como hoje, no ano de
1977. Nesta data, ocorreu a execução do imigrante tunisiano Hamida
Djandoubi condenado por assassinato.
A guilhotina ganhou fama
com a Revolução Francesa, quando o físico e revolucionário Joseph-Ignace
Guillotin conseguiu aprovar uma lei exigindo que todas as sentenças de
morte fossem realizadas por "meio de uma máquina". Máquinas de
decapitação já haviam sido usadas na Irlanda e na Inglaterra e Guillotin
e seus seguidores acreditavam que este aparelho proporcionaria uma
morte mais "humana" do que outras técnicas como enforcamento e
fuzilamento. A máquina de decapitação francesa foi construída e testada
em cadáveres no dia 25 de abril de 1792. Um assaltante de estradas foi a
primeira pessoa a ser executada na França revolucionária por este
método.
O aparelho logo ficou conhecido como
guilhotina por conta do seu incentivador e mais de 10 mil pessoas foram
decapitadas durante a Revolução, incluindo o rei Luís XVI e Maria
Antonieta, que eram, respectivamente, rei e rainha da França.
O
uso da guilhotina continuou na França ao longo dos séculos 19 e 20, até
sua última execução em 1977. Em setembro de 1981, a França proibiu a
pena de morte, abandonando assim a guilhotina para sempre. Há um museu
dedicado à guilhotina em Liden, na Suécia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário