Tudo começou no começo dos anos 50 nos Estados Unidos, quando a
feminista Margaret Sanger e a milionária Katherine McCormick se uniram
para inventar uma pílula contra a gravidez que fosse fácil de usar,
eficiente e barata. O cientista Gregory Pincus aceitou o desafio e
trabalhou escondido já que os contraceptivos eram proibidos nos EUA.
Para
isso, ele alegou estar trabalhando em uma pesquisa para aliviar os
sintomas da menstruação. Foram cinco anos de trabalho e, finalmente, no
dia 18 de agosto de 1960, o produto foi lançado no mercado
norte-americano com o nome de Enovid-10.
Na
Alemanha, a pílula apareceu somente no dia 1º de junho de 1961, quando
foi lançada pela Schering com o nome de Anovlar. As pílulas eram
pequenas e verdes, com a indicação de alívio dos sintomas da
menstruação.
Os anticoncepcionais orais, mais
amplamente conhecidos como pílula anticoncepcional ou, simplesmente, a
pílula, são hormônios administrados por via oral que alteram o ciclo
menstrual para impedir a ovulação e portanto a fecundação do óvulo. Os
anticoncepcionais orais são compostos químicos que inibem a fertilidade,
e todos atuam sobre o sistema hormonal. Nenhum acontecimento na
história da contracepção teve um efeito mais profundo sobre o controle
da natalidade do que o surgimento do anticoncepcional oral.
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